Alguns dias atrás, a empresa Finder publicou os resultados da pesquisa chamada Finder Cryptocurrency Adoption Index. Uma pesquisa na qual cidadãos de diferentes países são questionados se possuem criptomoedas. Isso nos dá uma ideia aproximada da disseminação global de criptomoedas, mesmo que a amostra de países possa receber comentários críticos.
A média global de detentores de criptomoedas, entendida como global sua amostra de países, está localizada no 13%. Ou seja, fazendo uma inferência com grande cautela metodológica, pode-se dizer que quase um em cada seis habitantes adultos deste planeta é detentor de criptomoedas.
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Índia, Nigéria e Vietnã , maior adoção de criptomoedas
A Índia lidera o ranking: o 26% de seus cidadãos têm criptomoedas. O pódio é completado pela Nigéria (26%) e Vietnã (20%). Como se vê, aparentemente são países e economias muito diferentes, apesar de alguns poderem classificá-los sob o rótulo clássico de “países em desenvolvimento”. Todos os três têm economias voltadas para a exportação, destacando-se a segunda pela exportação de matérias-primas. As duas primeiras são potências econômicas em seus respectivos continentes e os dois países asiáticos vêm apresentando crescimento constante em seu PIB, até a chegada da pandemia.
Entre os países que falam espanhol na amostra realizada, a Venezuela ocupa o oitavo lugar, com % de seus cidadãos como detentores de criptomoedas. Colômbia o décimo segundo (%)); enquanto Argentina e México ocupam o décimo sexto e décimo sétimo lugar com o 10.
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Na Europa, é a Irlanda, com um 10%, o país com a maior porcentagem de detentores de criptomoedas. De fato, do total de 10 países estudados, três ocupam o final da lista: Suécia (7%), Reino Unido (7%) e Alemanha (6) %).
Para criptomoedas, a vitória volta para o bitcoin. O 36% dos consultados nos Estados Unidos que possuem criptomoedas possuem bitcoin em sua carteira. Isso pressupõe que essa criptomoeda seja de propriedade de 5% de seus cidadãos. Uma proporção que equivale a % na Austrália.
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Dados que nos dão uma ideia da extensão geopolítica das criptomoedas. No entanto, não se pode ignorar que países tão importantes quanto a Rússia ou a China foram deixados de fora da amostra.
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